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Foto do escritorAgrupa Cultura

O Que é Produção Fonográfica e Como Funciona a Distribuição de Músicas no Brasil.

Novembro de 2024.


Você já se perguntou como uma música sai do estúdio e chega às suas playlists favoritas? Essa jornada envolve dois processos fundamentais: a produção fonográfica e a distribuição musical. Nesse post vamos explicar um pouco como tudo isso acontece no Brasil e como você pode distriusbuir sua música!


O que é Produção Fonográfica?


A produção fonográfica é o processo que transforma uma ideia musical em uma gravação profissional. Ela envolve várias etapas, desde a composição e arranjos até a gravação, edição, mixagem e masterização. É nessa fase que o artista trabalha lado a lado com produtores musicais, técnicos de som e músicos para dar vida à sua visão criativa.


E a Distribuição Musical?


Depois que a música está pronta, chega a hora de colocá-la no mundo — e é aqui que entra a distribuição. Hoje, no Brasil e no mundo, o modelo digital domina. Plataformas como Spotify, Deezer, Apple Music e YouTube são os principais canais de acesso do público às músicas.


A distribuição musical envolve colocar a faixa nessas plataformas e garantir que ela seja encontrada pelo público certo. Isso inclui estratégias de metadata (informações como gênero, nome do artista e tags), planejamento de lançamentos e até a criação de estratégias de marketing digital.


No Brasil, um ponto importante é a arrecadação de direitos autorais. As plataformas digitais pagam royalties com base nas reproduções, mas é necessário que o artista tenha seus registros e contratos bem definidos para garantir que receba os valores devidos.


Porcentagens


No Brasil, as porcentagens de direitos na produção fonográfica são reguladas pela legislação de direitos autorais (Lei 9.610/1998) e pela prática comum da indústria musical.


Direitos Autorais (Compositores e Editores):


As arrecadações vem das execuções públicas das músicas (rádios, shows, streaming, etc.), elas geram direitos autorais. Geralmente, os compositores recebem 75% dos valores arrecadados, enquanto os editores (editoras musicais) ficam com 25%. No Brasil, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) coleta e distribui esses valores.


Direitos Conexos (Intérpretes, Produtores Fonográficos e Músicos)


Os direitos conexos na música são divididos entre os profissionais e entidades que participam da execução, produção e transmissão da obra musical. Os artistas recebem 41,7% dos direitos conexos, já os produtores fonográficos (Gravadoras): Ficam com 41,7%, e os músicos executantes (que não são donos da obra) recebem 16,6%. Essas porcentagens se aplicam aos valores arrecadados pelo Ecad para execuções públicas e refletem a divisão prevista em regulamentações específicas.


Receitas de Streaming e Venda Digital

Nas plataformas digitais (Spotify, Deezer, Apple Music), cerca de 30% da receita vai para a plataforma, enquanto o restante (aproximadamente 70%) é dividido entre os detentores dos direitos fonográficos. Essa divisão exata depende de contratos entre artistas, produtores e gravadoras.


Geralmente gravadoras, retém a maior parte dos direitos e repassa royalties ao artista (cerca de 10% a 30% da receita líquida) e artistas independentes normalmente negociam percentuais maiores, com mais autonomia sobre os direitos.


Essas regras podem variar dependendo dos acordos específicos, mas a base legal no Brasil está fundamentada na Lei 9.610/1998.


Porque é vantajoso ter uma Produtora Fonográfica profissional e uma Distribuidora?


Gravadoras e Selos Musicais possuem equipes especializadas e equipamentos de alta qualidade para garantir uma produção sonora impecável, desde a gravação até a masterização. As empresas também têm conexões estabelecidas com plataformas de streaming, rádios, mídias e outros canais importantes para promover a música e alcançar um público maior.


São elas que lidam com toda a parte técnica e burocrática da distribuição em plataformas digitais (como Spotify, Apple Music e Deezer), além de possíveis lançamentos físicos (CDs e vinis), garantindo que a música esteja disponível em escala global. Também cuida da parte dos registros e pagamentos de direitos autorais e conexos, assegurando que o artista receba os valores devidos de maneira transparente e regular.


Ao delegar toda a parte técnica, burocrática e logística para a gravadora, o artista pode se concentrar na criação e no desenvolvimento artístico, sem se preocupar com processos administrativos.


E a AG Music?


A produção e a distribuição são as pontes que conectam artistas ao público. Sem uma produção de qualidade e uma estratégia de distribuição eficiente, músicas incríveis podem passar despercebidas.


Aqui na Agrupa, entendemos cada detalhe desse processo e trabalhamos para que artistas tenham toda a estrutura necessária para brilhar. Cuidamos da burocracia, dos contratos e da distribuição, permitindo que você, artista, foque na parte mais importante: criar!


Entre em contato para saber como distribuir sua música!


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