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VENOM : A ÚLTIMA RODADA

Venom: A Última Rodada é o terceiro capítulo da franquia. Eddie Brock (Tom Hardy) e Venom estão em uma frenética fuga. Caçados por forças tanto do seu planeta natal quanto da Terra, a dupla se encontra em um aperto crescente, com a rede se fechando rapidamente ao seu redor. À medida que a pressão aumenta, Eddie e Venom são forçados a tomar uma decisão devastadora que marcará o fim de sua última dança juntos. O filme conta com cenas eletrizantes, com Venom devorando inimigos enquanto luta ao lado de Eddie. A situação se complica quando outros alienígenas do planeta de Venom descobrem seu paradeiro e chegam à Terra com a missão de capturá-lo. A aliança inseparável entre Eddie e Venom é posta à prova como nunca antes, enfrentando ameaças implacáveis e perigos de todos os lados. Dirigido por Andy Serkis, o filme também conta com Juno Temple e Chiwetel Ejiofor, prometendo um desfecho épico e emocionante para a saga

NOTA: 6.5/10

Preciso confessar que não assisti ao segundo filme do Venom. Vi o primeiro e, para ser sincera, não me agradou muito. Por isso, é um pouco estranho ver que a franquia chegou a um terceiro longa. Admito que o personagem nunca foi dos meus favoritos, mas o conceito de um simbionte alienígena se fundindo a um ser humano é interessante e traz possibilidades bem amplas. 

 

A presença do Venom nos quadrinhos do Homem-Aranha é icônica, e a ideia de fazer filmes sem o herói sempre me pareceu meio deslocada. Porém, faz sentido dentro dessa nova tendência de explorar vilões ou anti-heróis, algo que já vimos com “Esquadrão Suicida”, “Aves de Rapina”, “Cruella”, “Malévola” e, claro, “Coringa”. O gênero está mudando e, com isso, o papel dos personagens no cinema de super-heróis também.

 

Neste terceiro filme, há um esforço claro para humanizar o anti-herói, com a introdução de uma trama familiar que busca aprofundar a relação do protagonista com o mundo ao seu redor. É uma tentativa válida de explorar camadas mais profundas do personagem, embora a execução seja um tanto previsível.

 

Um ponto interessante foi a “reciclagem” de atores do universo Marvel, como Chiwetel Ejiofor e Rhys Ifans, que já estiveram em “O Espetacular Homem-Aranha” e “Doutor Estranho”, respectivamente. Até fiquei esperando uma referência ao multiverso – e, de fato, há uma piada rápida que funciona bem como um Easter egg.

 

No final das contas, “Venom 3” não é uma obra-prima da Marvel, mas entrega o que se espera de um blockbuster de super-heróis: diversão, piadas e cenas de ação. O personagem principal é carismático e tem um apelo claro, especialmente entre o público masculino, com seu humor. Para quem espera uma experiência cinematográfica mais profunda, pode ser uma decepção. Mas, se a intenção é assistir a explosões, lutas e dar algumas risadas, o filme cumpre seu papel.

Venom 3 estreia dia 24 de outubro nos cinemas brasileiros 

Marina Barancelli

Outubro, 2024

ELENCO

Tom Hardy, Juno Temple, Rhys Ifans, Stephen Graham

ROTEIRO

Tom Hardy, Kelly Marcel

PRODUÇÃO 

Joseph M. Caracciolo Jr.

DIREÇÃO

Kelly Marcel

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