BORDERLANDS

​​Inspirado na franquia de videogames, "Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo" chega aos cinemas. Sinceramente, eu não conhecia os jogos anteriormente e também não me deu vontade de jogar. Apesar de eu não ser uma super gamer e ligada nesse universo, os jogos do PlayStation 2 fizeram parte da minha infância, como os da Lara Croft e outros.
Ouso dizer que é uma história com mais do mesmo: temos uma rebelde que abandona o seu planeta, uma “princesa” perdida, os amigos que ajudam essa princesa, uma nerd de laboratório e um alívio cômico o tempo todo. Com isso, já conseguimos saber exatamente para onde cada personagem e sua trama vão.

Borderlands conta a história de Lilith (Cate Blanchett), uma criminosa com um passado misterioso, contratada para retornar ao seu planeta natal, Pandora, e resgatar Tina (Ariana Greenblatt), a filha desaparecida de Atlas (Edgar Ramirez), dono da poderosa empresa de armas que leva seu nome. Assim, o grupo formado por: Lilith, Tina, Roland (Kevin Hart), Krieg (Florian Munteanu), Dr. Tannis (Jamie Lee Curtis) e o robô falante Claptrap (Jack Black), enfrenta diversos desafios para desvendar os segredos de Pandora.
Nessa pequena sinopse do filme, já conseguimos ver grandes nomes do cinema, inclusive ganhadores de Oscar, mas, infelizmente, eles receberam uma história sem desenvolvimento, rasa e carente de novidades. Não conseguimos nos prender a nada que acontece na trama: muita coisa acontece e, ao mesmo tempo, nada acontece.
Vemos o desenvolvimento da personagem de Cate Blanchett, seu passado e suas descobertas. Vemos um grupo de pessoas indo atrás dos segredos de Pandora, principalmente da Arca (que parece muito com a Caverna das Maravilhas de Aladdin, um lugar secreto que nem todo mundo consegue abrir, cheio de tesouros e com um monstro protegendo), que no início, parece que é o que motiva toda a trama, mas também se perde no meio de tudo. Temos também um vilão sem conexão com a história e muitos outros acontecimentos jogados.

O filme tenta ter uma pegada dos cenários de Mad Max com o lado cômico de Guardiões da Galáxia, mas não consegue ser suficiente para fazer rir de fato. A trilha sonora do filme também não pega em nenhum momento, não tem nada memorável que nos faça lembrar dela. E as cenas de ação? São tratadas como qualquer outra cena, sem dinamismo algum. No geral, elas são compostas de planos básicos e uma edição que não traz emoção nenhuma para a luta; não há detalhe nenhum do que acontece.
No mais, é legal ter um filme sobre jogos com uma protagonista feminina e tem um bom equilíbrio entre os personagens. Apesar de ser um filme genérico e sem muita novidade, não é muito diferente do que vem acontecendo no cinema ultimamente, com diversos remakes e continuações de filmes que já assistimos há décadas.
Ah, para não dizer que eu só falei mal do filme, pesquisei os personagens do jogo e achei bem parecido com a caracterização no longa. Então, parabéns para a galera do figurino, maquiagem e arte em geral.

Enfim, a minha nota 3 vai para a pessoa que conseguiu essa seleção de atores, mas, ao mesmo tempo, sinto que ela jogou o esforço dela fora.

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Borderlands estreia dia 8 de agosto nos cinemas brasileiros 

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Amanda Rosa

Agosto, 2023

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ELENCO

Cate Blanchet, Jack Black, Jamie Lee Curtis

ROTEIRO

Eli Roth

PRODUÇÃO 

AVI Arad, Erik Feig

DIREÇÃO

Eli Roth